Inventário Turístico de Pernambuco - Invtur

SÃO JOSÉ DO BELMONTE

INVENTÁRIO DOS ATRATIVOS TURÍSTICOS NATURAIS E HISTÓRICO-CULTURAIS DO MUNICÍPIO

ATRATIVOS TURÍSTICOS

Atrativos Turísticos Naturais

Árvores Monumentais de Interesse Turístico e Público

Baobá

Após atravessar um pequeno curso de rio e seguindo aproximadamente por 80 metros uma trilha cujo a vegetação de entorno é rasteira e arbustiva, e que alaga no inverno, chega-se a árvore baobá. Seu porte já é bem definido atestando seu considerável e impreciso tempo de existência.

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04/11//2022 – Fonte: E-book Agreste - Famtours Virtuais - Borapernambucar – Setur – PE / Empetur / Prefeitura

Registros Invtur – PE: Gustavo Pacheco

Fonte: Prefeitura

Rochedos e Pedras

Casa de Pedra de Lampião

Também localizada na Serra do Catolé. Localizada na parte mais alta da serra, com uma visão de cortar o fôlego, a colossal gruta de pedra ficou famosa desde que o rei do cangaço ai esteve em março de 1924, logo após que levou um tiro no pé durante combate com uma força volante policial. Distante 15km da cidade.

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Pedra do Reino

É uma composição de duas grandes rochas, uma com 30 e outra com 33 metros de altura), na Serra do Catolé, destino final de uma cavalgada que acontece todos os anos e que relembra o movimento sebastianista liderado por João Antônio dos Santos, em 1838, e que inspirou o escritor Ariano Suassuna com a publicação em 1971 do livro O Romance da Pedra do Reino.

Espaço mágico onde afloramentos rochosos e vegetação típica de caatinga envolve o visitante transportando-o no tempo para a época dos acontecimentos históricos do movimento sebastianista. O ambiente é complementado por grande número de esculturas em granito, da própria localidade, representando personagens do evento e santos católicos, transformando o entorno das pedras em local místico.

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ATRATIVOS TURÍSTICOS

Atrativos Turísticos Histórico-Culturais

Açudes, Balneários, Barragens, Bicas e Canais construídos

Açude do Arrodeio

No entorno do açude observa-se vegetação rasteira e pequenos focos de árvores frutíferas. Vê-se ainda grande número de moradia e o Bar da Lúcia, que atrai grande número de pessoas em busca da sua famosa peixada com pirão. Junto ao açude funciona a Associação de Pescadores que, de suas águas pescam traíras, tilápias, cumatãs e carpas.

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Barragem da Traíra

A barragem apresenta um belo espelho d´água tendo em suas margens vegetação rasteira e arbustiva além de áreas cultivadas. Foi construída pela Emater para uso em projetos de irrigação. A população local utiliza como área de lazer e para a pesca de subsistência. Nas suas águas são encontradas tilápias, curimatãs, traíras e carpas. Quando, no período de chuvas, á barragem enche, seu sangradouro forma uma bela queda d'água.

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Arquitetura Civil, Rudimentar, Conjunto Arquitetônico e Modernista

Casa Antiga de Luíz Gonzaga Ferraz

Casa ampla com sala de visita retangular quase ocupando toda a fachada, dividindo - a apenas com um primeiro quarto de um total de oito existentes. Da sala passa-se para o corredor central onde se observam seis quartos (três em cada lado do corredor) chegando-se à sala de jantar e ao último quarto que é usado com despensa. Em seguida acessa-se à copa cozinha e ao banheiro. Sobre os dois primeiros quartos do lado esquerdo do corredor observa-se um sótão com piso em assoalho. A sala principal é formada por lambris de madeira. Toda a estrutura da casa é original.

A história da casa é diretamente ligada a história da cidade. Conta-se que Gonzaga era rico comerciante da cidade quando houve um roubo de sua carga que chegava à localidade. As suspeitas recaíram sobre a família Maroto de quem Gonzaga era compadre. Pouco tempo depois a polícia invade a casa dos Maroto para procurar armas. A família acusa Gonzaga de ter enviado a polícia e, tendo relação com o bando de Lampião, fazem intriga do comerciante com o cangaceiro que invade a cidade para matar Gonzaga, em 18 de outubro de 1922.

Antes da construção da igreja, na casa, por ser antiga e ampla, ocorriam as missas, casamentos e as festas políticas como a posse dos prefeitos.

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Castelo Armorial

A visita ao icônico Castelo Armorial mistura história, arquitetura e arte popular sertaneja. O enigmático edifício concentra um acervo fantástico. A visita guiada dura cerca de 1 h.

Av. Primo Lopes, 248 – Centro

São José do Belmonte– PE

https://www.youtube.com/watch?v=7yWnjyYnYqE

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Casas de Farinha

Casa de Farinha da Mariola

A casa de farinha com alguns instrumentos mecânicos como a prensa e outros artesanais como o cevador e o forno. Construção em 2 blocos sendo o primeiro em alvenaria de tijolo batido com aberturas horizontais nas paredes laterais e telhado em duas águas.

O segundo bloco com estrutura toda em madeira, colunas em troncos terminando na parte superior em forquilhas que recebem as linhas, telhado em duas águas mais baixo que o primeiro bloco. Produz principalmente em agosto e setembro.

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Casa de Farinha do Mitô

A casa da Farinha, erguida em 1954, é uma construção retangular, de grande porte, paredes em tijolo batido aparente, telhado em 2 águas com telha canal - Merece destaque o madeiramento com cinhas, vigas e caibros rústicos.

No seu interior, grande vão onde se observa os objetos utilizados na fabricação de farinha: cevador, prensa, rodeto e forno. Funciona principalmente em agosto e setembro, com uma produção de cerca de 300kg de farinha/dia.

Instalada em um sítio com 150ha, tem em seu entorno um pequeno núcleo residencial e comercial, com destaque para um bar instalado na mais antiga casa da localidade datada de 1880.

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Espaços Culturais

Casa da Cultura

O edifício era um antigo armazém de borracha de maniçoba do início do século XX. Também localizada na Praça Pires Ribeiro, abriga o espaço museológico da cidade onde é contada grande parte da história da “Terra da Pedra do Reino”.

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Memorial da Pedra do Reino

Ocupando uma das belas e antigas casas da praça central da cidade, o memorial foi fundado em 22 de maio de 1995. Gerido pela Associação Cultural Pedra do Reino, o museu tem como acervo principal documentos de época, fotografias, recortes de jornais, livros e outros objetos que contam a história do movimento sebastianista ocorrido na Serra Formosa, entre os anos de 1836 à 1838.

No grande salão do memorial, onde ocorrem as cerimônias da associação, estão expostos painéis, estandartes e pinturas tendo por tema os acontecimentos da Pedra Bonita. Destaque para as pinturas de Dantas Suassuna, Pedro Nogueira, Didita Francisca Guerra de Holanda.

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Folclore

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Banda de Pífano

Reisado

Roda de São Gonçalo

Violeiros

Gastronomia Típica

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Arroz Vermelho

Bode Assado

Buchada

Doce de Leite

Galinha de Capoeira

Pirão de Peixe Carpa

Rubacão

Manifestações Populares

Grupos Folclóricos

Cavalgada à Pedra do Reino

A cidade organiza todos os anos, no último final de semana de maio, uma série de eventos que acontecem no centro e na zona rural os quais tem como inspiração o romance “A Pedra do Reino”, de Ariano Suassuna.

Na ocasião a tradição medieval é revivida sendo ambientada no cenário sertanejo, na linha do Movimento Armorial. A festa, conhecida coletivamente como Cavalgada à Pedra do Reino, é composta por diversos momentos, entre os quais os mais importantes são a Cavalhada Zeca Miron, na tarde do sábado, e o espetacular cortejo da Cavalgada à Pedra do Reino, na manhã do domingo. Além da Cavalhada e da Cavalgada, a festa é embalada por uma série de atrações da tradição cultural local (reisado, violeiros, bacamarteiros, banda de pífanos, etc) que se apresentam na Praça Sá Moraes na manhã do sábado.

No entanto, São José do Belmonte não é apenas a Cavalgada à Pedra do Reino no final de maio. A cidade conta com diversas outras atrações, que podem ser visitadas em qualquer época, e que com certeza justificam uma ida até lá.

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Mercados Públicos e Privados

Mercado Público

Praça da Saudade, s/n - Centro

São José do Belmonte - PE

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Monumentos

Esculturas, Obeliscos, Marcos e Memoriais

Ilumiara Pedra de Reino

Espaço escultórico idealizado por Ariano Suassuna localizado em frente aos dois monólitos que dão nome ao lugar. É um santuário ou uma espécie de “Evangelho em Pedra” ao ar livre em que desenhos armoriais ganham forma, misturando o sagrado com o profano e reproduzem o universo místico do Romance da Pedra do Reino.

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Portal da Cidade

A entrada da cidade de São José do Belmonte é marcada por esse magnífico monumento que evoca o saudoso mestre e imortal Ariano Suassuna, consagrado guerreiro da cultura popular, e propõe o reconhecimento e homenagem ao mesmo, através das insígnias e simbologias armoriais que ilustram o seu memorável e épico Romance d’A Pedra do Reino.

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Igrejas Históricas, Capelas, Catedrais, Conventos e Mosteiros

Igreja Matriz de São José do Belmonte

A igreja constitui-se em uma construção em estilo eclético, possuindo uma torre sineira única.

Sua origem coincide com origem do município quando a atual cidade de São José do Belmonte era ainda a Fazenda Maniçoba. Em 1836 ano o proprietário da fazenda, José Pires Ribeiro, mandou erguer uma capela - a São José, como pagamento a uma promessa para de uma epidemia de cólera morbus que atingiu o Sertão e que não afetou aquela propriedade.

Ao longo dos anos, todavia, a igreja passou por algumas reformas, que deu a mesma a sua atual configuração arquitetônica.

Em seu entorno, as construções são, predominantemente, térreas.

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Museus e Exposições Permanentes

Casa da Cultura

O acervo em sua maior parte, fotográfico, dividido em temas: "Cangaço", política, folclore e artesanato, Belmonte de ontem e de hoje, religião, justiça, origens, sociedade, economia, e educação, além de móveis e objetos doados por moradores, com destaque para os objetos das fazendas como Aribés de barro (grandes panelas como tachos) em que se faziam às coalhadas e queijos, formas de queijo (em madeira), formas de tijolos, filtro d´água em pedra (espécie de grande panela em pedra porosa onde se colocava a água que atravessava a parede de pedra escorrendo, ao fundo, para uma jarra), panelas de madeira, moinho de pedra, moedor de café, cofres, armários, petisqueiras, oratórios, bolandeiras para descaroçar algodão, dentro outros.

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Memorial da Pedra do Reino

Ocupando uma das belas e antigas casas da praça Pires Ribeiro, no coração da cidade. O memorial foi fundado em 22 de maio de 1995. Gerido pela Associação Cultural Pedra do Reino, o museu tem como acervo principal documentos de época, fotografias, recortes de jornais, livros e outros objetos que contam a história do movimento sebastianista ocorrido na Serra Formosa, entre os anos de 1836 à 1838.

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Praças

Praça Joaquim Leonel Pires Alencar

Praça dividida em 3 bloco de jardineiras altas marcadas por grupo de 15 palmeiras Imperiais. No primeiro bloco, vê-se um pedestal com placa em homenagem ao Major Joaquim Leonel, estatua de uma musa bouganvilles e 6 palmeiras Imperiais. No segundo bloco, podem ser vistos uma estátua feminina, grupo de 8 palmeiras e bouganvilles. O terceiro bloco contêm uma estátua feminina, 1 palmeira imperial, bouganvilles e acácias. Entre cada bloco vê-se passeios com bancos em ferro e madeira. A praça encontra-se em precário estado de conservação.

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Praça Pires Ribeiro (Praça da Matriz)

Grande praça dividida em 4 blocos muito bem arborizados. Em meio aos seus jardins pode-se observar diversos bustos, dentre eles o de José Pires Ribeiro, um dos fundadores da cidade e responsável pela construção da primeira capela. Domina uma das extremidades da praça a igreja Matriz de São José.

Destaque para o casario do entorno da praça, belo conjunto do início do século XX.

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Praça Sá Moraes

A praça é formada por cerca de dez módulos de jardineiras altas, intercaladas entre vegetação arbórea Pau Brasil, carnaubeiras, oitizeiros, flamboyans, acácias, fícus e pau d´arcos além de palmeiras imperiais. Consta ainda com bustos do ex-prefeito Dr. Valmy Campos Bezerra e o comerciante João Lores Diniz Filho. Atrativo em bom estado de conservação.

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Sítios Históricos e Científicos

Pedra do Letreiro do Sítio Pedrinho

As inscrições rupestres estão localizadas em um abrigo formado pelos blocos superiores de um grupo de rochas graníticas. Neste local, no período chuvoso, forma-se uma pequena cachoeira. A pedra contém as várias pinturas que está a cerca de 4 metros de altura, ao lado direito da queda d'água. O acesso se dá por trilha que leva à parte superior da cachoeira, porém para se chegar às inscrições é necessário descer pelas pedras do leito da cachoeira sendo, portanto, acessível apenas no período seco.

As inscrições rupestres são da tradição agreste, não muito nítidas e apresentam algumas pichações. Não se tem conhecimento de estudos feitos por equipes de arqueologia.

Nas áreas mais próximas às rochas e à cachoeira predomina vegetação de caatinga arbustiva e arbórea.

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