OLINDA - MIRANTE - FOTO: ARQUIMEDES SANTOS - www.empetur.pe.gov.br/galeria-de-fotos?page=1

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

 

IPUBI

INVENTÁRIO DOS ATRATIVOS TURÍSTICOS NATURAIS E HISTÓRICO-CULTURAIS DO MUNICÍPIO

 

ATRATIVOS TURÍSTICOS 

Atrativos Turísticos Naturais 

Mirantes

Mirante do Cruzeiro da Pedra da Torre

Às margens da PE avistam-se mineradoras de gipsita e fábricas de gesso, e alguns montes artificiais chamados de "bota-fora", formados pelos resíduos da exploração. Com o passar dos anos a vegetação vai encobrindo estas formações artificiais, modificando a linha do relevo e a paisagem.

O mirante natural tem sua melhor visada onde existe um Cruzeiro, local de romaria, de acesso íngreme, mas todo o esforço é recompensando por uma das mais belas paisagens naturais sertanejas: a visão do vale em que a elevação residual está inserida, e ainda a contemplação da Chapada do Araripe.

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Inserção Invtur-PE

 






Mirante do Cruzeiro do Monte Santo

O mirante está sob uma estrutura sedimentar residual. A partir dele pode-se observar a Chapada do Araripe.

Tem-se uma belíssima paisagem, donde se pode observar, também, as escarpas da Chapada. Ou seja, a sua parte mais bela que é cenário da vegetação de caatinga.

A partir do mirante tem-se, também, a visão de um grande vale, onde está situada a Vila da Serra Branca.

Vale salientar que para se chegar ao atrativo deve-se subir uma escada em alvenaria.

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Rochedos e Pedras

 

Pedra da Torre

A Pedra constitui-se em uma estrutura sedimentar residual. A partir dele pode-se observar a Chapada do Araripe.

Tem-se uma belíssima paisagem, donde se pode observar, também, as escarpas da Chapada. do Araripe. Ou seja, a sua parte mais bela que é cenário da vegetação de caatinga.

A partir do mirante tem-se, também, a visão de um grande vale, onde está situada a Vila da Serra Branca.

Vale salientar que para se chegar ao atrativo deve-se subir uma escada em alvenaria.

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Inserção Invtur-PE







Serras e Chapadas

 

Chapada do Araripe

Localizada no semiárido nordestino, a Chapada do Araripe possui uma grande importância geológico-morfológica, econômica e social, tendo inclusive seu território definido como uma mesorregião pelo Ministério da Integração Nacional.

A Mesorregião da Chapada do Araripe compreende 103 municípios, sendo 25 municípios no estado do Ceará, 18 municípios no estado de Pernambuco e 60 municípios no estado do Piauí.

Possuindo uma área total de 76.654,3 KM² a Chapada do Araripe divide-se nas seguintes partes:

·Topo da Chapada - exige cuidados especiais, onde a irrigação não constitui uma solução viável por várias razões. A técnica adotada nesse espaço é "a lavoura seca", com culturas pouco exigentes ou adaptadas a escassez de água (mandioca, andu, caju, abacaxi, gergelim, urucum etc).  

·Zona de Escarpa - considerada por lei Área de Preservação Permanente - APP, comporta uma única exploração permitida: a apicultura.

Pé da Serra - nesta área estão as nascentes e os minadouros, cacimbas, rios, riachos e boqueirões, propícios a construção de pequenos reservatórios de água. Em suas várzeas e baixos situam-se mais os canaviais, com engenhos de rapadura e aguardente. A região também é produtora de feijão e milho e estão também as maiores fazendas dedicadas à pecuária. Pelo seu clima, pelo potencial hídrico, proximidade dos centros consumidores e por sua malha rodoviária, a zona é também vocacionada para a horticultura e fruticultura.

Vale salientar que o forte potencial econômico da Chapada é bastante explorado por indústrias que muitas vezes não tomam o cuidado de zelar pelo desenvolvimento sustentável, donde as principais riquezas exploradas são as minas de gesso e calcário, além do extrativismo vegetal.

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Serra do Fundo do Saco da Gameleira

Local de clima bastante ameno, o Fundo do Saco da Gameleira é formado de uma belíssima paisagem composta por grandes paredões de rocha sedimentar tomados pela vegetação de caatinga.

Em termos geológicos, o local corresponde a uma área de escarpa da Chapada do Araripe.

A ambiência da localidade, assim como o trajeto que dá acesso a Serra, é algo bastante curioso, donde em pleno sertão tem-se uma diversidade de frutíferas (jaca, manga, banana, caju, laranja, coco catolé, babaçu, mamão, além das lavouras de milho, feijão, guandu, mandioca e batata doce). Tem, inclusive, fazenda de criação de gado dotada de grande tapete verde de pastagem.

Sendo um local bastante agradável em função do microclima da região, a paisagem é acrescida de algumas cavernas situadas nas áreas altas dos paredões, servindo de abrigo natural para aves como gavião e possivelmente de outros animais.

Vale salientar, que durante o percurso percorremos alguns trechos da Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe – APA do Araripe.

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Unidades de Conservação

 

Área de Proteção Ambiental - APA

 

APA da Chapada do Araripe

Criada pelo Decreto n° 148 de 04 de agosto de 1997, está localizada no coração do Nordeste e abrange uma área de 1.063.000 hectares, sendo 47% no estado do Ceará (15 municípios), 36% no estado do Pernambuco (12 municípios) e 17% no estado do Piauí (11 municípios).

Possui uma superfície de 1.063.000 hectares e um perímetro de 2.658 km, englobando, em Pernambuco, os municípios de Araripina, Trindade, Ouricuri, Ipubi, Exu, Santa Cruz, Bodocó, Cedro, Moreilândia, Granito, Serrita.

Segundo o Decreto, esta unidade foi criada para proteger a fauna e flora, especialmente as espécies ameaçadas de extinção; garantir a conservação de remanescentes de mata aluvial, dos leitos naturais das águas pluviais e das reservas hídricas; garantir a proteção dos sítios cênicos, arqueológicos e paleontológicos do cretáceo Inferior, do Complexo do Araripe.

Ordenar o turismo ecológico, científico e cultural, e as demais atividades econômicas compatíveis com a conservação ambiental; incentivar as manifestações culturais e contribuir para o resgate da diversidade cultural regional e assegurar a sustentabilidade dos recursos naturais, com ênfase na melhoria da qualidade de vida das populações residentes na APA e no seu entorno são também seus propósitos.

No que se refere a flora, a vegetação é bastante diversificada, apresentando domínios de cerradão (tipo predominante), caatinga e cerrado.

Em relação a fauna, é rica em aves, mamíferos, répteis e insetos. Na região, foi descoberta uma ave que corre risco de extinção, trata-se do Soldadinho-do-Araripe.

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ATRATIVOS TURÍSTICOS 

 Atrativos Turísticos Histórico-Culturais

 

Arquitetura Civil, Rudimentar, Conjunto Arquitetônico e Modernista

 

Vila Serra Branca

O povoado tem como elemento arquitetônico de destaque a Igreja de são Francisco, edificada ao gosto eclético, com uma única torre sineira central e avançada em relação ao corpo da Igreja. o padroeiro é festejado de 25 de setembro - quando tem início o novenário, até o dia 6 de outubro - ocasião em que acontece a procissão. O templo é emoldurado pela Chapada do Araripe ao fundo, e a sua frente está uma praça calçada com placas de cimento e toda contornada e arborizada por fícus. Ao centro da praça, vários bancos em cimento, pintados com um mesmo elemento floral, todos voltados à Igreja.

A povoação tem um casario predominantemente térreo e geminado, alguns apresentando platibandas com adornos singelos. No sentido oposto à Igreja e relevo mais elevado, avista-se o Cruzeiro do Monte Santo, local de romarias e mirante natural, do qual se avista o núcleo do Distrito.

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Casas de Farinha

Casas de Farinha de Serrolândia

As fábricas de farinha do Distrito de Serrolândia são aproximadamente em número de 20. A produção total atinge cerca de 10 mil sacas por semana.

Em sistema semi-industrial são fabricadas as mais diversas farinhas de mandioca: baiana, quebradinha, amarela, baianinha, pozinho e grudada.

O produto que não atinge a qualidade desejada, por exemplo, a farinha queimada é vendida para a alimentação de porcos. Já a casa da mandioca serve de alimento para o gado.

Em geral, as casas de farinha são construções em alvenaria, em grandes dimensões, e com cobertura em telha canal. Internamente, além da área reservada aos funcionários que descascam a mandioca, avista-se o caititu - onde a mandioca é ralada e transformada em pasta, a prensa, peneiras e os fornos de cozimento.

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Cruzeiros, Nichos e Vias Sacras

 

Cruzeiro da Pedra da Torre

O Cruzeiro, local de romaria, está situado no topo de uma belíssima elevação residual, mirante natural, incrustado em um vale com vistas para a Chapada do Araripe.

Ao sopé da elevação fica uma singela Capelinha dedicada a São Sebastião, construída com cobertura em duas águas apoiadas em colunas. A parede aos fundos exibe algumas gravuras e uma maquete do centro de romaria. No pequeno templo constam as seguintes informações: Construída em 1960 e "Reformações" em 2003, 2007 e 2008.

O início da escadaria que dá acesso ao Cruzeiro é marcado por uma cruz em madeira. Em seu topo encontra-se uma Capelinha em alvenaria com cobertura em duas águas e porta em grade de ferro. Em seu interior, a imagem de São Sebastião e da Imaculada Conceição.

Em frente à capelinha, o Cruzeiro onde são depositados os ex-votos: a maioria esculpida em madeira, alguns em madeira "bruta" pedaços de árvores da caatinga que lembram partes do corpo humano e, bem de acordo com a região, alguns em gipsita.

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Cruzeiro do Monte Santo

Após subir uma escada em alvenaria, chega-se ao topo do monte, onde se encontra a imagem de São Francisco de Assis, com cerca de 2m, erguida sobre uma base de alvenaria também de 2m.

Junto à imagem, uma cruz com aproximadamente 4m, erguida sobre uma base de 3 patamares.

Ao lado, uma pequena capela votiva dedicada ao Santo, com ex-votos aos pés do altar.

Do alto do Cruzeiro, que é local de romaria e paga de promessa, é possível avistar todo o núcleo urbano do distrito e um grande vale.

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Monumentos 


Igrejas Históricas, Capelas, Catedrais, Conventos e Mosteiros


Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Edificação ao gosto eclético, a Igreja apresenta diversos elementos arquitetônicos. Em sua fachada principal, além da única torre sineira, destaca-se um amplo terraço alpendrado apoiado em colunas e encimado por platibanda com diversos adornos e muitos pináculos. Ao centro desse alpendre, observa-se uma abóbada que tem a pintura do Espírito Santo.

Toda a parte frontal do templo é cercada por um gradil de ferro. E seu entorno mais próximo é tomado por edificações predominantemente térreas e comerciais.

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Praças

 

Praça Agamenon Magalhães

Situada defronte à Igreja Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a praça possui canteiros e alvenaria composto por gramíneas e algumas plantas ornamentais como "espada de São Jorge" e pequenas palmeiras.

Em seu entorno tem-se algumas lojas padronizadas, todavia tem-se também alguns ambulantes ocupando os passeios públicos que configuram o entorno da praça de maneira desordenada.

Todos seus bancos são em alvenaria, e o entorno do equipamento se dá predominantemente por construções térreas.

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Últimas atualizações em:

08/ 02/ 2022

 

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